as pessoas passam a vida a dizer que a adolescência é a melhor fase da nossa vida, é a altura em que definimos os nosso ideais, que aprendemos com os erros e que percebemos quem são as pessoas certas para nos acompanharem ao logo desta jornada a que damos de nome vida. como adolescente que sou, é-me extremamente difícil definir se ser adolescente é bom ou é mau já que a minha vida é tão bipolar, tanto está bem, como está mal. acho que faz parte de ser adolescente o facto de termos um humor tão variável e que pode mudar a qualquer instante por qualquer coisa ínfima.
reparo que maior parte dos adolescentes não sabe de que maneira aproveitar esta fase da vida. uns, prendem-se ao facto de quererem voltar a ser crianças e focam-se tanto nisso, passam o tempo todo a lamentar que têm saudades de ver desenhos animados, de tudo ser fácil, de criar amizades rapidamente. outros, limitam-se a dar a parecença de que são yolo e vida loka e tentam aproveitar a adolescência ao máximo, metendo na cabeça que aproveitar a adolescência é drogas, álcool, saídas à noite e outros afins. maior parte deste grupo de adolescentes foca-se tanto no yolo que se esquece que no futuro será adulto e que provavelmente se irá arrepender de ter cometido certos atos e pensar que podia ter aproveitado de outra maneira, sem que tivesse consequências para o futuro. ainda existe aquele grupo de adolescentes que foca a sua adolescência em tentar crescer rapidamente, ser adulto, ter liberdade para tudo, ter um bom emprego, uma casa só sua. acredito que essas pessoas mais cedo ou mais tarde se vão arrepender de não ter aproveitado nada, de não terem vivido. o que me apercebo, é que certas pessoas vivem demasiado a adolescência e outras vivem demasiado, pouco e depois existo eu.
sim, eu. eu faço parte daquele grupo de adolescentes que não vive demasiado, nem vive demasiado pouco, sinceramente, nem vive nada especificamente. não tenho planos para o futuro, não tenho objetivos, não tenho nada programado mas também não estou a aproveitar a adolescência tipo vida loka. sinceramente, não estou a aproveitar nada porque não tenho paciência para tal, nem tenho paciência para pensar no passado nem para pensar no futuro, apenas ando a viver um dia de cada vez.
a questão é: será tudo isto uma fase, em que reparamos que nunca estamos satisfeitos com nada ? enquanto somos adolescentes, sentimos saudades de ser crianças e quando formos adultos será que sentiremos saudades de ser adolescentes ? porque será que só gostamos do que não temos ?
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
desabafo #3
nestas horas da noite onde permaneço sem tweets tenho obrigatoriamente de vir para aqui escrever algo. sinto-me super enjoada, cheia de dores de cabeça e com os olhos completamente a estalar, digamos. não sei o que se passa comigo, devo estar a ficar doente ou assim. bem, enfim, sinto que nem paciência para escrever no blog tenho mas pronto.
aconteceu-me uma coisa, comecei a falar com uma pessoa e senti que essa pessoa iria dar uma reviravolta na minha vida. sinceramente, deu. já não estou apaixonada pelo outro rapaz e sinto-me muito melhor comigo mesma, mas a questão não é essa. a questão é que apesar de andar melhor em relação a antes, vejo-me a ficar triste por ter medo de me apegar a essa pessoa. ao ter medo, significa que não posso falar com ela. sim, deixámos de falar, juro-vos que não estou a aguentar isto. ter conversas que mudam completamente a tua vida às tantas da manhã não dá com nada. sinceramente, eu devia estar a dormir e não a escrever coisas que ninguém quer saber. estou com óculos de sol e não sei porquê, enfim.
estive a falar com uma rapariga no skype, pediu-me conselhos amorosos. apenas sei que ela não pode ser feliz porque os pais da sua namorada não aceitam o facto da sua filha ter uma orientação sexual diferente. eu pergunto-me seriamente, como é que em pleno século XXI ainda acontecem coisas como estas. o mundo quer evoluir, mas só quer evoluir em coisas que não interessam, os verdadeiros valores que devem aceitar, ninguém quer saber.
o post é pequeno porque dores de cabeça e não consigo pensar e não vos quero maçar, apenas só escrevi para não notarem a minha ausência. vá, adeus eu, cansada e triste e confusa e sei lá mais o quê.
aconteceu-me uma coisa, comecei a falar com uma pessoa e senti que essa pessoa iria dar uma reviravolta na minha vida. sinceramente, deu. já não estou apaixonada pelo outro rapaz e sinto-me muito melhor comigo mesma, mas a questão não é essa. a questão é que apesar de andar melhor em relação a antes, vejo-me a ficar triste por ter medo de me apegar a essa pessoa. ao ter medo, significa que não posso falar com ela. sim, deixámos de falar, juro-vos que não estou a aguentar isto. ter conversas que mudam completamente a tua vida às tantas da manhã não dá com nada. sinceramente, eu devia estar a dormir e não a escrever coisas que ninguém quer saber. estou com óculos de sol e não sei porquê, enfim.
estive a falar com uma rapariga no skype, pediu-me conselhos amorosos. apenas sei que ela não pode ser feliz porque os pais da sua namorada não aceitam o facto da sua filha ter uma orientação sexual diferente. eu pergunto-me seriamente, como é que em pleno século XXI ainda acontecem coisas como estas. o mundo quer evoluir, mas só quer evoluir em coisas que não interessam, os verdadeiros valores que devem aceitar, ninguém quer saber.
o post é pequeno porque dores de cabeça e não consigo pensar e não vos quero maçar, apenas só escrevi para não notarem a minha ausência. vá, adeus eu, cansada e triste e confusa e sei lá mais o quê.
sábado, 27 de julho de 2013
os erros e eu.
durante toda a minha existência, errei imenso. talvez os erros tenham um sentimento enorme por mim que nunca os permitem largar-me, não sei, talvez os cative a estragarem-me a vida, mas pronto, não quero falar disto propriamente. tenho noção que sou uma adolescente, que ainda não ultrapassei aquela fase de errar em tudo e pensar que só faço merda, porque, na realidade, só faço mesmo merda. mas continuando, passo a vida a errar, tenho uma ligação com o erro demasiado forte e devido a isso pessoas abandonam-me, relações amorosas tornam-se um fracasso, desiludo por vezes a minha família. tenho noção que dizem " errar é humano " ou, como todos os adolescentes metem em estados, " herrar é umano ", que só por acaso é o estado mais batido de sempre, mas é só uma observação. se errar é humano porque nos julgam tanto quando erramos ?
maior parte das vezes, acontece errarmos e, mais tarde, percebermos que havia um propósito de tal. do género, errei com isto mas se não tivesse errado não teria tal e tal na minha vida. temos de ver bem a situação, será que erramos tantas vezes apenas para chegar ao certo ? será esta jornada do erro uma maneira de seguirmos o caminho certo ? temos de confessar, a vida é um labirinto onde as vastas plantas se enchem de espinhos e quase nos matam ou nos levam à loucura. o que será pior, morrer ou ficar louco ?
retomando o tema inicial, erro muito, erro demais até. o erro começa desde não dar valor ao que tenho e desejar sempre mais até me preocupar com pessoas que simplesmente não se lembram de mim, não pensam em mim. enumerar os meus erros era como enumerar todas as soluções possíveis do euromilhões, por isso, está fora de questão os dizer. não sei, por vezes errar até me parece bom. quando erro penso " porra, fiz merda " mas depois de errar acontece sempre algo bom como conhecer uma pessoa que adoro ou sentir-me feliz e sinto que o erro acaba por me compensar porque se não tivesse errado não me teria sentido feliz ou conhecido aquela pessoa.
a questão é, como seria a vida se nunca errássemos ?
domingo, 21 de julho de 2013
desabafo #2
olá, sou eu pleno blog a tentar expressar o que sinto apesar de ter noção que nem eu própria sei o que sinto. não faço a mínima ideia das horas que são, desliguei-me do twitter e estou completamente enervada com o que acabou de acontecer. sem reparar as lágrimas começam a cair e ainda sinto mais raiva de mim mesma por estar a chorar por alguém que simplesmente, neste momento, me mete nojo. sabem quando lêem algo que simplesmente vos faz parar o mundo por minutos e não sabem o que fazer ? pois, eu estou farta. estou farta do que me tornei por causa disto e estou farta de ouvir as pessoas a chatearem-me com isto e ainda estou mais farta de eu mesma passar a vida a falar disto.
confesso que sinto nojo de mim mesma de gostar de alguém assim tão, não sei, não tenho palavras para descrever o meu contínuo ódio. sinceramente, isto é bom, pode ser que deixe de ser cega e abra os olhos para a dolorosa mas verdadeira realidade. eu passo a vida a iludir-me com momentos que eu mesma crio na cabeça, com memórias minhas e dele que simplesmente não lhe dizem nada. eu sou só mais uma com quem ele tentou ter algo mas que não conseguiu. não conseguiu porque me apaixonei e tornei a história pública. sinceramente, cada vez mais acho que as coisas acontecem porque têm de acontecer, tudo se sucede por uma razão e neste momento, sinto que tudo o que aconteceu antes teve mesmo um porquê de ser e me fez chegar a este momento, um momento onde percebi que ele simplesmente não presta.
acabou, pára por aqui. vou deixar de ser parva, vou parar de escrever sobre ele e de imaginar histórias há noite, vou parar de recordar momentos que não vão voltar. sinto que só estou a alimentar este sentimento e que isto me está a desgastar tanto psicologicamente como fisicamente. sinto uns nervos enormes dentro de mim, apetece-me gritar e fazer com que estas dores de cabeça simplesmente parem e me deixem em paz, respirar fundo milhares de vezes e tentar meter na cabeça que está tudo bem, mesmo que saiba que não está.
já ando nisto há meses, a alimentar um sentimento que tinha noção que me ia fazer sofrer no futuro. mas porque é que eu sou tão estúpida ? porque é que me deixo levar assim pelas pessoas ? porque acho que as pessoas falam comigo por simpatia e não apenas por segundas intenções ? porque raio achei que desta vez seria diferente ? parece que nunca passei por isto, que não sei como começa e como acaba. parece que estou apaixonada pela primeira vez e que não sei nada. preciso de usar o meu cérebro, esta paixão estúpida não me deixa pensar do jeito mais correto e depois quem sofre sou eu. tenho de começar a pensar e não ligar a nada, deixar de ir ao twitter dele com o propósito de, deixar de escrever tweets para ele.
juro-vos que ainda estou em choque, estou completamente petrificada e sem palavras para descrever a raiva enorme que sinto. oiço o meu coração a bater mil e o meu cérebro a estalar cada vez mais de dores, os meus olhos doem-me e por vezes afogam-se em lágrimas. como pude eu deixar isto chegar a esta situação de pânico ? como pude ?
confesso que sinto nojo de mim mesma de gostar de alguém assim tão, não sei, não tenho palavras para descrever o meu contínuo ódio. sinceramente, isto é bom, pode ser que deixe de ser cega e abra os olhos para a dolorosa mas verdadeira realidade. eu passo a vida a iludir-me com momentos que eu mesma crio na cabeça, com memórias minhas e dele que simplesmente não lhe dizem nada. eu sou só mais uma com quem ele tentou ter algo mas que não conseguiu. não conseguiu porque me apaixonei e tornei a história pública. sinceramente, cada vez mais acho que as coisas acontecem porque têm de acontecer, tudo se sucede por uma razão e neste momento, sinto que tudo o que aconteceu antes teve mesmo um porquê de ser e me fez chegar a este momento, um momento onde percebi que ele simplesmente não presta.
acabou, pára por aqui. vou deixar de ser parva, vou parar de escrever sobre ele e de imaginar histórias há noite, vou parar de recordar momentos que não vão voltar. sinto que só estou a alimentar este sentimento e que isto me está a desgastar tanto psicologicamente como fisicamente. sinto uns nervos enormes dentro de mim, apetece-me gritar e fazer com que estas dores de cabeça simplesmente parem e me deixem em paz, respirar fundo milhares de vezes e tentar meter na cabeça que está tudo bem, mesmo que saiba que não está.
já ando nisto há meses, a alimentar um sentimento que tinha noção que me ia fazer sofrer no futuro. mas porque é que eu sou tão estúpida ? porque é que me deixo levar assim pelas pessoas ? porque acho que as pessoas falam comigo por simpatia e não apenas por segundas intenções ? porque raio achei que desta vez seria diferente ? parece que nunca passei por isto, que não sei como começa e como acaba. parece que estou apaixonada pela primeira vez e que não sei nada. preciso de usar o meu cérebro, esta paixão estúpida não me deixa pensar do jeito mais correto e depois quem sofre sou eu. tenho de começar a pensar e não ligar a nada, deixar de ir ao twitter dele com o propósito de, deixar de escrever tweets para ele.
juro-vos que ainda estou em choque, estou completamente petrificada e sem palavras para descrever a raiva enorme que sinto. oiço o meu coração a bater mil e o meu cérebro a estalar cada vez mais de dores, os meus olhos doem-me e por vezes afogam-se em lágrimas. como pude eu deixar isto chegar a esta situação de pânico ? como pude ?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
a crise parece uma calúnia.
ontem fui ao centro comercial e apesar de toda a crise que dizem que existe, estava lá imensa gente. não percebo bem onde é que os portugueses vão buscar aquela ideia da crise se em pleno meio do mês e meio da semana o centro comercial está cheio. culpamos o governo mas a culpa também é nossa, gastamos o dinheiro que nos resta em bens supérfluos em vez de o pouparmos para o futuro. não percebo, se existe tanta crise porque continuo a ver pessoas com uma roupa diferente todos os dias ? ou com um iphone novo a cada mês ? ou a jantar fora e afins ? sabem, é este o problema dos portugueses, nunca sabe quando dizer pára, nem mesmo num momento em que o país está a regredir.
o problema atual também é o facto de haver certos adolescentes sem noção que estamos em crise. a culpa não é deles obviamente, é dos pais, que lhes dão tudo o que eles pedem de mão beijada. existem pais que são pais apenas por ser pais, na realidade não estão lá para educar, pensam que a educação é responsabilidade da escola, mas não. certos pais, como não têm tempo para os filhos devido a trabalharem imenso compensam o amor que não lhes conseguem dar com bens materiais ou com liberdade para fazerem o que querem. acho isso uma estupidez, nenhum dinheiro poderá, algum dia, substituir o amor dos pais, nunca.
atualmente, as pessoas com mais idade são as que contém mais dinheiro. eu falo disto porque essas pessoas pouparam a vida toda e agora têm uma enorme quantia de dinheiro do banco. se repararmos, muitos dos adultos atuais são ricos porque os seus antepassados pouparam e trabalharam para terem dinheiro para a vida. eu dou o exemplo dos meus avós, pouparam a vida toda e agora têm uma quantidade exorbitante de dinheiro. pergunto-me sinceramente porque é que agora que estão reformados não aproveitam para viver a vida como deve ser. se andaram a poupar a vida toda porque não aproveitar agora para se divertirem ? os meus avós passam a vida a dizer que o dinheiro deles serve para pagar a minha universidade um dia mais tarde e quando sei isso fico mais descansada porque sei que os meus pais não têm possibilidades para tal. obviamente que não quero ir para a universidade à custa dos meus avós, acho que devia pensar em começar a juntar uma quantia de dinheiro para quando o momento chegar, eu também ter possibilidade de pagar algo. enquanto isso, fico à espera de arranjar um emprego. neste preciso momento, digamos que sou a empregada da minha mãe, já que ela diz que me vai comprar uns ténis se trabalhar a próxima semana para ela.
e ficamos com um texto assim, começo a falar do quanto penso que a crise não afeta os portugueses e acabo a falar que vou começar a trabalhar para a minha mãe. ou será que acabo a falar da discordância entre o tema inicial e o tema final do post ? sim, acabo a falar sobre isto.
o problema atual também é o facto de haver certos adolescentes sem noção que estamos em crise. a culpa não é deles obviamente, é dos pais, que lhes dão tudo o que eles pedem de mão beijada. existem pais que são pais apenas por ser pais, na realidade não estão lá para educar, pensam que a educação é responsabilidade da escola, mas não. certos pais, como não têm tempo para os filhos devido a trabalharem imenso compensam o amor que não lhes conseguem dar com bens materiais ou com liberdade para fazerem o que querem. acho isso uma estupidez, nenhum dinheiro poderá, algum dia, substituir o amor dos pais, nunca.
atualmente, as pessoas com mais idade são as que contém mais dinheiro. eu falo disto porque essas pessoas pouparam a vida toda e agora têm uma enorme quantia de dinheiro do banco. se repararmos, muitos dos adultos atuais são ricos porque os seus antepassados pouparam e trabalharam para terem dinheiro para a vida. eu dou o exemplo dos meus avós, pouparam a vida toda e agora têm uma quantidade exorbitante de dinheiro. pergunto-me sinceramente porque é que agora que estão reformados não aproveitam para viver a vida como deve ser. se andaram a poupar a vida toda porque não aproveitar agora para se divertirem ? os meus avós passam a vida a dizer que o dinheiro deles serve para pagar a minha universidade um dia mais tarde e quando sei isso fico mais descansada porque sei que os meus pais não têm possibilidades para tal. obviamente que não quero ir para a universidade à custa dos meus avós, acho que devia pensar em começar a juntar uma quantia de dinheiro para quando o momento chegar, eu também ter possibilidade de pagar algo. enquanto isso, fico à espera de arranjar um emprego. neste preciso momento, digamos que sou a empregada da minha mãe, já que ela diz que me vai comprar uns ténis se trabalhar a próxima semana para ela.
e ficamos com um texto assim, começo a falar do quanto penso que a crise não afeta os portugueses e acabo a falar que vou começar a trabalhar para a minha mãe. ou será que acabo a falar da discordância entre o tema inicial e o tema final do post ? sim, acabo a falar sobre isto.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
desabafo #1
não faço a mínima ideia das horas que são. o relógio está mal e eu estou perdida no tempo, pouco importada com esse facto. sinto que se estiver perdida no tempo, não me sentirei tanto no tempo e assim não penso em horas que faltam para isto e para aquilo, dá para relaxar. mas pergunto-me seriamente a que " para isto e para aquilo " me refiro. estou de férias, não faço nada da vida, passo horas em frente ao computador praticamente à espera de algo que não sei bem o que é. quero arranjar trabalho, mas não sei o que fazer nem onde o procurar, estou cansada de não fazer nada. por vezes saio, vou passear, mas também me canso de passear e, ainda pior, quando vou passear vejo pessoas, coisa que odeio. atualmente, só saio com pessoas do twitter, nunca saio com amigos que moram perto de mim ou com pessoas da minha escola porque, sinceramente, odeio-as.
não gosto muito de pessoas sinceramente, reservo-me muito porque sinto que qualquer coisa que eu diga ou que eu faça, meio mundo está a julgar. odeio que adolescentes passem por mim, sinto que me olham de lado ou quem comentam a minha aparência física ou simplesmente a minha roupa. confesso que tenho um pouco mania da perseguição, não me perguntem porque a tenho, nunca cheguei a perceber porquê. gosto de me reservar num canto com as pessoas mais importantes e não dar nas vistas, acho que sou assim desde que fui para a secundária. na escola, passava maior parte do tempo na sala à espera do toque de entrada porque não queria ir passear pela escola com medo que as pessoas me vissem e isso agravou-se ao longo do ano, ganhei um pavor enorme.
não percebo porque me tornei assim, passei maior parte da minha adolescência a levar com críticas. críticas quanto ao meu físico, diziam " és super pequena, és anã ? " ou " as tuas pernas são super gordas " ou chamavam-me nomes. muitas vezes fui chamada de put* mesmo as pessoas não tendo motivos para tal. como digo, sempre levei com as críticas e nunca me deixei que elas me afetassem, sempre ouvi tudo o que as pessoas tinham a dizer e me mantive calada. atualmente, talvez por causa destas experiências, cada vez que me criticam, sinto um pânico enorme dentro de mim que não consigo explicar. talvez seja por isso que não quero conhecer muitas pessoas, tenho medo das críticas. sinceramente, quantas mais pessoas nos conhecem, mais pessoas nos odeiam e eu não consigo aguentar o facto de saber que pessoas me odeiam, não consigo mesmo.
sinto saudades de de certos amigos, maior parte deles são do twitter e depois existem aqueles 5 % que faziam parte da minha escola, mas não tenho necessidade de estar com eles, apenas só me consigo dar com certas pessoas dentro da escola, fora da escola, não me sinto à vontade para tal. as pessoas passam a vida a dizer que eu falo com muita gente e que muita gente vem falar comigo, não é verdade. eu raramente comigo com alguém, só de longe a longe. estranham quando digo que não gosto de mandar mensagens mas apenas não consigo aturar as pessoas e tenho medo que as pessoas não me consigam aturar. é-me difícil fazer amigos verdadeiros e é-me fácil apaixonar-me por um rapaz, talvez seja esse os motivos porque não falo mais com as pessoas, tenho medo que elas se apeguem demasiado e eu as desiluda ou que eu me apegue demasiado e elas me desiludam.
não gosto muito de pessoas sinceramente, reservo-me muito porque sinto que qualquer coisa que eu diga ou que eu faça, meio mundo está a julgar. odeio que adolescentes passem por mim, sinto que me olham de lado ou quem comentam a minha aparência física ou simplesmente a minha roupa. confesso que tenho um pouco mania da perseguição, não me perguntem porque a tenho, nunca cheguei a perceber porquê. gosto de me reservar num canto com as pessoas mais importantes e não dar nas vistas, acho que sou assim desde que fui para a secundária. na escola, passava maior parte do tempo na sala à espera do toque de entrada porque não queria ir passear pela escola com medo que as pessoas me vissem e isso agravou-se ao longo do ano, ganhei um pavor enorme.
não percebo porque me tornei assim, passei maior parte da minha adolescência a levar com críticas. críticas quanto ao meu físico, diziam " és super pequena, és anã ? " ou " as tuas pernas são super gordas " ou chamavam-me nomes. muitas vezes fui chamada de put* mesmo as pessoas não tendo motivos para tal. como digo, sempre levei com as críticas e nunca me deixei que elas me afetassem, sempre ouvi tudo o que as pessoas tinham a dizer e me mantive calada. atualmente, talvez por causa destas experiências, cada vez que me criticam, sinto um pânico enorme dentro de mim que não consigo explicar. talvez seja por isso que não quero conhecer muitas pessoas, tenho medo das críticas. sinceramente, quantas mais pessoas nos conhecem, mais pessoas nos odeiam e eu não consigo aguentar o facto de saber que pessoas me odeiam, não consigo mesmo.
sinto saudades de de certos amigos, maior parte deles são do twitter e depois existem aqueles 5 % que faziam parte da minha escola, mas não tenho necessidade de estar com eles, apenas só me consigo dar com certas pessoas dentro da escola, fora da escola, não me sinto à vontade para tal. as pessoas passam a vida a dizer que eu falo com muita gente e que muita gente vem falar comigo, não é verdade. eu raramente comigo com alguém, só de longe a longe. estranham quando digo que não gosto de mandar mensagens mas apenas não consigo aturar as pessoas e tenho medo que as pessoas não me consigam aturar. é-me difícil fazer amigos verdadeiros e é-me fácil apaixonar-me por um rapaz, talvez seja esse os motivos porque não falo mais com as pessoas, tenho medo que elas se apeguem demasiado e eu as desiluda ou que eu me apegue demasiado e elas me desiludam.
distância versus sentimentos.
nesta fase da minha adolescência, a distância torna-se um factor negativo para a minha vida e para a minha felicidade. raras são as pessoas que moram perto de mim que eu gosto, todos os meus amigos moram significativamente longe de mim. não os posso abraçar, mostrar-lhes o quanto importam para mim, não me posso rir com eles, não posso ter momentos a seu lado. eu sei que cada vez mais existe um desenvolvimento tecnológico que nos permite falar facilmente com as pessoas que gostamos pela web mas, para mim, não é a mesma coisa. quando falo com alguém pela web, sinto uma enorme necessidade de me transportar através do computador para o lado dessa pessoa e, estar com ela. a rede social onde me encontro vive de horrores em relação há distância, costumamos usar o lema de " estás longe de mim mas estás perto do meu coração " e muitos de nós temos amizades ou relações amorosas verdadeiras apesar da distância que as separa.
acho que aquele pensamento de " estão distantes um do outro, não vai resultar " é cada vez mais ignorado. atualmente as pessoas se gostam mesmo de alguém, sentem que nem a distância pode ser desculpa para não sentirem tal coisa. eu falo por experiência própria, estou apaixonada por um rapaz que mora a mais ou menos 180 km de mim e não é por isso que deixo de gostar dele. já estive com ele umas três ou quatro vezes, ele costuma vir cá para estar com algumas pessoas e eu aproveito esse facto e faço de tudo só para o ir ver.
com a crise, cada vez é mais complicado ter acesso a dinheiro para pagar os transportes que são necessários para ir ter com as pessoas que gosto, mas de longe a longe lá consigo. faço de tudo para estar com quem gosto e a felicidade que sinto quando vejo pela primeira vez um grande amigo e finalmente lhe posso tocar é algo impossível de ser explicada. de certa maneira, cresci com isto da distância me afetar, dou mais valor a um abraço porque sei o que é querer um abraço de alguém especial e não o poder receber, dou mais valor às pessoas que moram perto de mim e de quem gosto porque sei o quanto era difícil para mim se a pessoa estivesse longe. digamos, que a distância até tem o seu lado positivo, se calhar se a pessoa morasse perto de mim eu não lhe iria dar tanto valor, quem sabe.
o meu sonho é conhecer todos os amigos virtuais que fiz ao longo destes meses e, aos poucos e poucos, vou conseguindo estar com eles, nem todos, porque moram super longe de mim, mas alguns e isso importa muito para mim. quando estou com esses tais amigos virtuais sinto-me em casa e sinto que lhes posso confiar tudo que eu sei que eles nunca me desiludirão. a minha mãe não acredita em amigos virtuais, passa a vida a dizer que a internet é algo perigoso que não tem noção do quanto, por vezes, a internet consegue ser boa. apesar de tudo o que ela diz da internet, ela sabe que é importante para mim estar com esses amigos e dá-me autorização para ir ter com eles, de longe a longe.
a distância é uma mera barreira entre tantas, não é por uma pessoa estar distante que deixará de ser importante para nós ou por nunca termos visto essa pessoa que a amizade não será real e sinto que as pessoas têm de perceber isso. acho que quem não acredita na amizade à distância é porque nunca teve uma amizade assim, porque se tivesse, acredito que acreditava que era possível amar, abraçar virtualmente, rir, chorar, aparvalhar " ao lado " dessa pessoa mesmo que fosse através de uma mera webcam.
acho que aquele pensamento de " estão distantes um do outro, não vai resultar " é cada vez mais ignorado. atualmente as pessoas se gostam mesmo de alguém, sentem que nem a distância pode ser desculpa para não sentirem tal coisa. eu falo por experiência própria, estou apaixonada por um rapaz que mora a mais ou menos 180 km de mim e não é por isso que deixo de gostar dele. já estive com ele umas três ou quatro vezes, ele costuma vir cá para estar com algumas pessoas e eu aproveito esse facto e faço de tudo só para o ir ver.
com a crise, cada vez é mais complicado ter acesso a dinheiro para pagar os transportes que são necessários para ir ter com as pessoas que gosto, mas de longe a longe lá consigo. faço de tudo para estar com quem gosto e a felicidade que sinto quando vejo pela primeira vez um grande amigo e finalmente lhe posso tocar é algo impossível de ser explicada. de certa maneira, cresci com isto da distância me afetar, dou mais valor a um abraço porque sei o que é querer um abraço de alguém especial e não o poder receber, dou mais valor às pessoas que moram perto de mim e de quem gosto porque sei o quanto era difícil para mim se a pessoa estivesse longe. digamos, que a distância até tem o seu lado positivo, se calhar se a pessoa morasse perto de mim eu não lhe iria dar tanto valor, quem sabe.
o meu sonho é conhecer todos os amigos virtuais que fiz ao longo destes meses e, aos poucos e poucos, vou conseguindo estar com eles, nem todos, porque moram super longe de mim, mas alguns e isso importa muito para mim. quando estou com esses tais amigos virtuais sinto-me em casa e sinto que lhes posso confiar tudo que eu sei que eles nunca me desiludirão. a minha mãe não acredita em amigos virtuais, passa a vida a dizer que a internet é algo perigoso que não tem noção do quanto, por vezes, a internet consegue ser boa. apesar de tudo o que ela diz da internet, ela sabe que é importante para mim estar com esses amigos e dá-me autorização para ir ter com eles, de longe a longe.
a distância é uma mera barreira entre tantas, não é por uma pessoa estar distante que deixará de ser importante para nós ou por nunca termos visto essa pessoa que a amizade não será real e sinto que as pessoas têm de perceber isso. acho que quem não acredita na amizade à distância é porque nunca teve uma amizade assim, porque se tivesse, acredito que acreditava que era possível amar, abraçar virtualmente, rir, chorar, aparvalhar " ao lado " dessa pessoa mesmo que fosse através de uma mera webcam.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
a magia da noite.
encontro-me numa rede social onde diversos adolescentes partilham todos os seus ideais e, com isso, deparo-me que todos nós nos tornamos mais sentimentais com o decorrer da noite. nunca percebi o efeito que a noite traz ao pensamento das pessoas e porque nos faz expressar coisas tão profundas, coisas que na realidade nunca pensamos porque nunca nos deu na cabeça ou porque nunca tivemos coragem de pensar. admiro a noite, apresenta uma certa magia incompreensível que me faz pensar nas mais diversas coisas e me faz refletir sobre temas que não é comum falar durante o dia. terá a escuridão um poder nas nossas mentes ? será a escuridão local para definirmos os nossos ideais ?
por vezes, durante a noite, abro a janela do meu quarto e fico a admirar a lua e as estrelas. a minha mãe sempre me disse que as estrelas têm um significado mas nunca percebi bem qual era. recordo-me de ser criança e de ir no carro à noite a perguntar-me porque é que a lua me seguia até casa. adoro a lua, adoro desabafar com ela, sinceramente, adoro tudo com o que possa desabafar e sei que não me vai dizer comentários no momento a seguir. apenas, só quero desabafar, só quero alguém para me ouvir. maior parte das pessoas só quer saber da lua quando ela está enorme e brilha imenso, eu não. tenho um fascínio pela lua desde criança, adorava vê-la a seguir-me até casa e odiava quando ela desaparecia da minha vista. será a lua o motivo porque nos tornamos mais sentimentais à noite ?
na rede social onde me encontro, madrugada é sinónimo de deprimência. será que deprimimos à noite porque toda a gente o faz ou apenas se encontra nos genes de toda a gente ? na minha opinião, está-nos nos genes, é uma magia sobrenatural que a noite apresenta e que nós não conseguimos evitar que não nos afete. tornamo-nos emotivos, pensativos e, por vezes, loucos. loucos porque a noite também nos faz pensar em coisas deveras estúpidas e sem lógica alguma. quantas vezes escrevemos coisas à noite e no dia a seguir fomos ver o que escrevemos e nos perguntámos se tínhamos sido mesmo nós a escrever aquilo. onde estaria a nossa cabeça para nos lembrarmos de tal coisa ? porque não pensamos daquela maneira durante o dia ?
sinceramente, se descobrisse todos os mistérios da noite, ela deixaria de ser tão interessante. talvez o facto da escuridão ser tão desconhecida seja o motivo porque nos leva a pensar mais longe. quem sabe, talvez um dia os cientistas se dediquem à pesquisa do poder sobrenatural da noite.
relações da adolescência.
ah, relações amorosas, algo importante na fase da adolescência. mas nunca consegui perceber uma coisa: porque é que os adolescentes namoram cada vez mais cedo ? em vez de aproveitarmos a vida, passamos o tempo todo à procura de uma relação estável. porque é que sendo tão novos sentimos tanta necessidade de já ter alguém ao nosso lado para toda a vida ? temos amigos, os amigos estão lá para tudo, porque não ficamos satisfeitos com amigos e temos de ter uma relação amorosa ? porque muitos adolescentes, com 14, 15 anos, já pensam em casar com a pessoa com quem têm uma relação ?
se repararmos, começamos desde muito cedo com os namoros. andamos no infantário e já começamos a namorar, mesmo que as relações comecem sem motivo concreto. " só te deixo brincar comigo se namorares comigo " " ah, então agora namoramos "- é do género de coisas que acontecem no infantário, sem sentimentos, apenas namoramos por namorar. crescemos, percebemos o valor que o amor tem na nossa vida, apaixonamo-nos, somos correspondidos ou então ficamos magoados por não o sermos mas porquê ? porque sofremos por alguém que daqui a uns anos não nos iremos lembrar do nome ? porque procuramos tanto ter uma relação com alguém na adolescência ? uma altura em que as pessoas mudam, os amigos vão e vêm a toda a hora.
obviamente que existem relações que provém da adolescência mas para quê ? porque precisamos de ter alguém ao nosso lado durante a adolescência ? porque não deixamos isso para o futuro e quando tivermos maturidade para aguentar a pressão de uma relação ? se calhar, se não namorássemos na adolescência não haveria tantas pessoas a não aproveitar a adolescência por estarem a sofrer. a adolescência é suposto ser a melhor altura da nossa vida e muitos de nós passamos a vida a sofrer por relações amorosas terminadas porque as pessoas não tinham maturidade suficiente ou então sofremos porque nos estamos sempre a apaixonar, porque nos apaixonamos ? porque não deixamos isso para o futuro e não nos divertimos ? porque estamos a sofrer por algo que daqui a uns tempos não nos dirá nada ?
necessidade de integração.
ao longo dos tempos vou apercebendo-me que as pessoas mudam e que por vezes não mudam porque querem, mas porque se começam a dar com outras companhias. mas porque sentimos necessidade de mudar quando nos começamos a dar com outro género de pessoas ? a resposta a esta questão baseia-se na necessidade de se sentirem integrados num grupo, mesmo que seja preciso mudarem a sua personalidade e o seu físico para se integrarem. porque procuramos tanto nos sentirmos integrados ou aceites pela sociedade ? porque não somos apenas nós mesmos e não esperamos que gostem de nós pelo que somos ?
se repararmos, os adolescentes atuais apresentam uma maneira de vestir quase idêntica, poucos são aqueles que se vestem de maneira diferente e que não se deixam afetar pelas críticas dos outros. sinceramente, atualmente, maior parte dos adolescentes veste-se de maneira diferente, não porque gosta, mas porque está na moda ou chama mais à atenção. considero isso um ato completamente estúpido, acho que cada um deve ser como gosta de ser e não como os outros gostam que ele seja. porque é que a nossa geração apresenta tanta necessidade de chamar à atenção, porque é que muitos adolescentes acham que é a chamar à atenção que ganham algo ? não percebo. pessoalmente, tento ser o mais neutra possível, não chamo à atenção de nada, gosto de ser assim, um pouco invisível.
mas voltando à questão de integração, quantos de nós já mentimos, a dizer que gostávamos de algo ou que fazíamos algo só porque toda a gente o fazia? eu falo por mim, por vezes digo que faço coisas que não faço, apenas para sentir aquela sensação de estar integrada. acho que sentimos necessidade de estarmos integrados porque já tivemos aquela sensação de não o estarmos. já soubemos o que era toda a gente estar a falar com toda a gente num grupo e meterem-nos de parte, já soubemos o que era ser o último a ser escolhido quando se fazia equipas para a escola, já soubemos o que era alguém chegar, cumprimentar toda a gente, menos nós, já soubemos o que era toda a gente ser convidado para uma festa menos nós. acho que são estes pequenos aspetos que faz um adolescente sentir tanta necessidade de integração, sentir que é tão importante como qualquer outra pessoa mesmo que, para isso, tenha de fazer algumas alterações tanto no seu físico como no seu psicológico.
medo do futuro.
como adolescentes, acho que é normal sentirmos medo do futuro. maior parte dos adolescentes têm medo do futuro a nível pessoal: de não encontrarem alguém para lhes fazer companhia para a vida ou de serem daqueles idosos que morrem nas suas casas e que só passado anos é que alguém se lembra que eles existem. obviamente que também sinto medo do futuro a nível a pessoal mas não é algo que me faça sentir um certo " ardor na espinha " cada vez que penso nisso.
o meu maior medo baseia-se no meu futuro profissional. o que farei da vida daqui a uns meros anos ? estarei no curso certo ? conseguirei encontrar um emprego decente que dê para viver, sem me faltar nada ? ficarei dependente dos meus pais por não ter possibilidades ? estas sim, são perguntas que me arrepiam a espinha dia após dia. não apresento uma boa média e acabei de passar para o 11º ano, ano que me assusta imenso, já que é um ano deveras complicado. deparo-me que a crise cada vez mais se instala no nosso país, que existem cada vez menos vagas para a universidade e sinto um medo enorme de, daqui a uns anos, o mundo estar ainda pior a nível educacional.
tenho medo de chegar ao final do curso e pensar " isto não se identifica nada comigo " e ter de voltar a tirar outro curso. maior parte dos adolescentes que conheço têm o seu futuro programado e sabem o que querem e o que precisam, eu não. faço parte daquele pequeno grupo de adolescentes que anda a vaguear por aí à espera de encontrar um sentido para a vida, embora saiba que tal é difícil ou quase impossível de encontrar. o maior medo que tenho é, daqui a uns anos, ser dependente dos meus pais por não ter possibilidades financeiras para ser independente. eu quero viver a minha vida, quero ter a minha casa, o meu emprego, a minha família, etc.
cada vez que falam de exames, confesso que me assusto um bocado, terei eu capacidade para realizar um exame e tirar uma boa nota ? conseguirei eu ter uma boa média para entrar na universidade ? é que atualmente, até as pessoas com boas têm dificuldade em arranjar emprego, quanto mais os que têm notas relativamente baixas. acho que a pior sensação deve ser estudar imenso, passar anos na escola a esforçarmo-nos e chegarmos ao final e não termos onde cair mortos.
faço parte daquele pequeno grupo de adolescentes que não quer sair de portugal para ir procurar uma vida melhor porque sinto que portugal tem muitas possibilidades para ser um país 5 estrelas. infelizmente, a probabilidade de portugal melhorar até eu ir para a universidade é escassa mas, tenho sempre esperança.
domingo, 14 de julho de 2013
necessidade de ter um blog.
não sei bem como começar o meu primeiro post num blog. não sei se devo dizer " olá " ou se devo começar já a escrever tudo o que penso sobre o mundo atual. primeiro, quero mencionar o quanto me foi difícil ganhar coragem para escrever um blog. apenas sentia-me incomodada por saber que certas pessoas iam ler os meus pensamentos mais profundos. mas eu tenho twitter, uma rede social onde partilho tudo o que penso minuto a minuto e isso fez-me sentir mais à vontade para sair do tal " esconderijo " e começar a escrever tudo o que penso. na realidade, eu penso em muita coisa mas não falo nem metade do que eu penso. não vos vou falar do quanto acho que este post está a ser uma completa perda de tempo, apenas só quero escrever. são 6 da manhã e sinto necessidade de me expressar para o vazio, apenas para desabafar o quanto me adoro expressar para o mundo.
maior parte das pessoas cria um blog apenas para escrever textos bonitos ou pôr histórias de amor que inventaram, eu não. estou a criar um blog para ser eu mesma e expressar-me da melhor maneira possível. simplesmente, não vou acabar o texto com " espero que gostem " porque, na realidade, são os meus ideais que vou aqui expressar e claramente, nem toda a gente está de acordo, por isso, acabo este post assim, acabando, com um ponto final.
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