sexta-feira, 19 de julho de 2013

a crise parece uma calúnia.

ontem fui ao centro comercial e apesar de toda a crise que dizem que existe, estava lá imensa gente. não percebo bem onde é que os portugueses vão buscar aquela ideia da crise se em pleno meio do mês e meio da semana o centro comercial está cheio. culpamos o governo mas a culpa também é nossa, gastamos o dinheiro que nos resta em bens supérfluos em vez de o pouparmos para o futuro. não percebo, se existe tanta crise porque continuo a ver pessoas com uma roupa diferente todos os dias ? ou com um iphone novo a cada mês ? ou a jantar fora e afins ? sabem, é este o problema dos portugueses, nunca sabe quando dizer pára, nem mesmo num momento em que o país está a regredir.
o problema atual também é o facto de haver certos adolescentes sem noção que estamos em crise. a culpa não é deles obviamente, é dos pais, que lhes dão tudo o que eles pedem de mão beijada. existem pais que são pais apenas por ser pais, na realidade não estão lá para educar, pensam que a educação é responsabilidade da escola, mas não. certos pais, como não têm tempo para os filhos devido a trabalharem imenso compensam o amor que não lhes conseguem dar com bens materiais ou com liberdade para fazerem o que querem. acho isso uma estupidez, nenhum dinheiro poderá, algum dia, substituir o amor dos pais, nunca.
atualmente, as pessoas com mais idade são as que contém mais dinheiro. eu falo disto porque essas pessoas pouparam a vida toda e agora têm uma enorme quantia de dinheiro do banco. se repararmos, muitos dos adultos atuais são ricos porque os seus antepassados pouparam e trabalharam para terem dinheiro para a vida. eu dou o exemplo dos meus avós, pouparam a vida toda e agora têm uma quantidade exorbitante de dinheiro. pergunto-me sinceramente porque é que agora que estão reformados não aproveitam para viver a vida como deve ser. se andaram a poupar a vida toda porque não aproveitar agora para se divertirem ? os meus avós passam a vida a dizer que o dinheiro deles serve para pagar a minha universidade um dia mais tarde e quando sei isso fico mais descansada porque sei que os meus pais não têm possibilidades para tal. obviamente que não quero ir para a universidade à custa dos meus avós, acho que devia pensar em começar a juntar uma quantia de dinheiro para quando o momento chegar, eu também ter possibilidade de pagar algo. enquanto isso, fico à espera de arranjar um emprego. neste preciso momento, digamos que sou a empregada da minha mãe, já que ela diz que me vai comprar uns ténis se trabalhar a próxima semana para ela.
e ficamos com um texto assim, começo a falar do quanto penso que a crise não afeta os portugueses e acabo a falar que vou começar a trabalhar para a minha mãe. ou será que acabo a falar da discordância entre o tema inicial e o tema final do post ? sim, acabo a falar sobre isto.

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